Padre Zezinho
Eu era pequeno, nem me lembro
Só lembro que à noite, ao pé da cama
Juntava as mãozinhas e rezava apressado
Mas rezava como alguém que ama
Nas Ave - Marias que eu rezava
Eu sempre engolia umas palavras
E muito cansado acabava dormindo
Mas dormia como quem amava
Ave - Maria, Mãe de Jesus
O tempo passa, não volta mais
Tenho saudade daquele tempo
Que eu te chamava de minha mãe
Ave - Maria, Mãe de Jesus
Ave - Maria, Mãe de Jesus
Depois fui crescendo, eu me lembro
E fui esquecendo nossa amizade
Chegava lá em casa chateado e cansado
De rezar não tinha nem vontade
Andei duvidando, eu me lembro
Das coisas mais puras que me ensinaram
Perdi o costume da criança inocente
Minhas mãos quase não se ajuntavam
O teu amor cresce com a gente
A mãe nunca esquece o filho ausente
Eu chego lá em casa chateado e cansado
Mas eu rezo como antigamente
Nas Ave - Marias que hoje eu rezo
Esqueço as palavras e adormeço
E embora cansado, sem rezar como eu devo
Eu de Ti Maria, não me esqueço
Caro Irmão Murad,
ResponderExcluirA primeira aula do curso de extensão em Mariologia está excelente! Parabéns!
Que todos nós possamos com o conteúdo, sentir a Espiritualidade Mariana e que ela nos impulsione na nossas prática pastoral.
Abraço Fraterno,
Dener Souza
Hoje estudando a disciplina de Mariologia e assim recordando a música “Maria da minha infância” volto a minha própria vida quando criança com um olhar novo e agradecido em conhecer a figura da mãe de Jesus e com ela aprender hoje, como ser discípula, como caminhar, como ouvir e como frutificar no seguimento de seu filho.
ResponderExcluirO título: "Maria da minha infância" vem forte na minha memória, na devoção adquirida pelos meus pais, na prática cotidiana das orações próprias de Nossa Senhora. Hoje, a partir do curso de Mariologia, tenho uma nova visão do papel de Maria no plano da salvação e sua presença fundamental na minha vida. Não abandonei Maria, ao contrário reforcei minha fé na sua pessoa, na sua missão, no seu dia-a-dia com o Filho de Deus, a Mãe que soube ouvir e a discípula que seguiu os passos de Jesus de Nazaré. Assim como a música do Padre Zezinho, sinto que a caminhada da fé é como as fases da nossa vida: a infância, a inocência, o acreditar em tudo, depois vem a adolescência, as inseguranças, tudo são descobertas, depois a adolescência com seus mistérios e incompreensões, assim também acontece com a fé, lançamos nosso olhar para um futuro que não vemos, porém acreditamos. Ai chegamos à fase adulta, será que com essa fase, podemos afirmar que temos também fé madura, adulta? Não posso falar por todas as pessoas, falo apenas a partir de mim, que a caminhada é constante e a fé é essa conta gotas que ajuda a cuidar no que precisa amadurecer. Maria da minha infância, Maria do meu povo, que eu possa aprender sempre contigo e que o amor que tenho por ti, possa ser sustento na caminhada e que sua imagem seja conhecida de maneira sólida para proclamar as pessoas o amor que tens por toda a humanidade, mostrando-nos o que precisamos para seguir os passos do seu Filho. Assim seja.
ResponderExcluir