Clodovis BOFF, Introdução à mariologia. Petrópolis: Vozes,
Reedição 2009, 125 páginas.
O livro está dividido em três capítulos: Introdução geral à mariologia, Maria no Novo Testamento e Maria no capítulo VIII da Lumen Gentium.
No primeiro capítulo, o autor explana o estudo da mariologia, dos objetivos aos princípios metodológicos, perpassando os principais temas do estudo da mariologia. Aí se mostra a originalidade do pensamento de Clodovis, como teólogo.
O segundo capítulo é o mais extenso. Ocupa, praticamente, a metade do livro. Neste, encontra-se uma síntese da mariologia de cada evangelista.
Mostra a “mariologia a-mariológica” (p. 37) de Marcos, porquanto esse evangelista não dá um relevo especial à figura de Maria. Destaca os evangelistas Mateus e Lucas, que mostram o papel exercido por ela na história da salvação. Indica a relevância do significado de Maria para João como uma “personalidade corporativa” (p. 32).
No terceiro capítulo, o Autor expõe a mariologia do Vaticano II, como se encontra no capítulo VIII da Lumen Gentium, perpassando cada número do documento conciliar em tela. Por fim, após mostrar os enfoques eclesiológico e cristológico dados pelo documento, conclui apontando mais quatro enfoques transversais: histórico-salvífico, bíblico, antropológico e pastoral (p. 119s).
O livro de Clodovis Boff oferece, de acordo com o título, uma ótima introdução ao estudo da mariologia, partindo da Bíblia, em relação dinâmica com a Igreja e o seu magistério.
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
Dizer teu nome, Maria
Dizer teu nome, Maria,
é dizer que a pobreza
compra os olhares de Deus.
é dizer que a pobreza
compra os olhares de Deus.
Dizer teu nome, Maria,
é dizer que a promessa
vem com leite de mulher.
é dizer que a promessa
vem com leite de mulher.
Dizer teu nome, Maria,
é dizer que a nossa carne
veste o silêncio do Verbo.
é dizer que a nossa carne
veste o silêncio do Verbo.
Dizer teu nome, Maria,
é dizer que o Reino chega
caminhando com a história.
é dizer que o Reino chega
caminhando com a história.
Dizer teu nome, Maria,
é dizer ao pé da cruz
e nas chamas do Espírito.
é dizer ao pé da cruz
e nas chamas do Espírito.
Dizer teu nome, Maria,
é dizer que todo nome
pode estar cheio de graça.
é dizer que todo nome
pode estar cheio de graça.
Dizer teu nome, Maria,
é chamar-te toda Sua,
causa da nossa alegria.
é chamar-te toda Sua,
causa da nossa alegria.
(Dom Pedro Casaldáliga)
Assinar:
Postagens (Atom)