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quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Aparições de Nossa Senhora: um fenômeno complexo

As aparições de Maria constituem uma das muitas formas possíveis de manifestações místicas extraordinárias. Chamam-se “místicas”, pois referem-se ao Sagrado (que no cristianismo é nomeado como o Deus Trindade); consideram-se “extraordinárias” porque não acontecem no cotidiano da existência e nem em todas as pessoas. Dentre estas manifestações extraordinárias, citam-se: locuções interiores e exteriores, visões, sonhos de revelação, pré-monições, intuição, sensações de odores e toques e tantas outras possíveis formas de comunicação divina. Algumas pessoas as recebem somente em um momento especial da vida, como parte de seu processo de conversão e crescimento na fé. Em outras, são intermitentes ou constantes, mas acompanhadas da obrigação de manter segredo.

As aparições marianas seriam momentos especiais, na qual a Mãe de Jesus, glorificada na comunhão dos Santos, se mostra a um ou mais videntes e comunica-lhes algo da parte de Deus, em vista da caminhada espiritual da humanidade. Em uma aparição há ao menos um vidente que experimenta sensorialmente que Mãe de Jesus se manifestou a ele(a), com algo que seu corpo percebe em forma de imagem e palavras. Nem toda visão corresponde a uma Aparição. Pode ser que o(a) vidente se auto-sugestione, que sua mente exteriorize em forma de palavras e imagens algo que ele anseia fortemente, que está velado no seu inconsciente pessoal e/ou no imaginário coletivo. Neste caso, trata-se de uma experiência meramente subjetiva, pois a linguagem não expressa a presença de um Outro, vindo em forma de consolo e apelo, mas é uma produção mental do próprio vidente.

A teologia espiritual, baseada no testemunho de muitos santos e místicos, afirma que as manifestações divinas extraordinárias – nas quais se incluem as aparições marianas – são possíveis, mas não necessárias. No caminho da intimidade com Deus, imprescindíveis são a fé, a esperança e a caridade. Todas as outras manifestações são bem-vindas, enquanto direcionadas para o fim principal: seguir Jesus e ampliar seu reino neste mundo, em vista do “novo céu e nova terra”. São Paulo já estabeleceu este critério decisivo, no cântico de 1Cor 13: receber revelações de Deus (profecia), falar com grande eloquência, realizar milagres e feitos extraordinários.... tudo isso é secundário, em vista do amor solidário, que brota da adesão a Jesus (fé) e espera a manifestação plena da sua glória (1 Cor 13,13).

Qualquer fenômeno aparicionista tem simultaneamente várias dimensões. Vejamos algumas.
- Dimensão espiritual. Um ou mais videntes fazem uma experiência religiosa intensa, que eles sustentam ser uma comunicação de Jesus ou de Maria. Esta experiência transforma a vida deles e tende a se difundir, pois os videntes convocam outras pessoas a acolher e praticar a mensagem que afirmam ter recebido da esfera divina. Os movimentos aparicionistas nascem e se desenvolvem dentro de uma corrente de espiritualidade, ou seja, de uma maneira específica de viver e compreender a fé em Jesus. Então, para entender as aparições do ponto de vista teológica, recorremos à teologia fundamental (conceito de revelação), à teologia da Graça (autocomunicação de Deus e a resposta humana) e à teologia espiritual.
- Dimensão eclesial. Os videntes e seu grupo assumem determinada religiosidade católica, que herdaram de sua família e de sua cultura. No entanto, a vidência pode ser também uma experiência original, que não tem antecedentes na vivência eclesial dos videntes. Em segundo lugar, o movimento aparicionista recebe apoio de pessoas e grupos que sintonizam com determinada visão sobre a vida cristã e a Igreja. Estes se apropriam da mensagem dos videntes, na medida em que se identificam com ela. Filtram o conteúdo das palavras dos videntes, de acordo com sua percepção. Além disso, para serem reconhecidos pela Igreja, os videntes aceitam passar pelo processo de investigação e discernimento, sob a coordenação do bispo diocesano e, posteriormente, da Sagrada Congregação da Doutrina da Fé. Assim, embora partam de vivências individuais, as aparições são um fenômeno eclesial, em vários momentos: gênese, constituição, divulgação, discernimento, aprovação e apropriação. Para compreender as aparições do ponto de vista eclesial, recorre-se às ciências da religião, à eclesiologia e aos critérios teológicos-pastorais estabelecidos pela autoridade da Igreja.
- Dimensão psicossomática. Porque somente algumas pessoas veem e ouvem os apelos de Maria de forma sensorial? O que existe na estrutura mental dos videntes, que possibilita captar de uma forma original uma possível comunicação divina? Para responder esta pergunta, a teologia recorre às ciências que estudam os estágios de consciência alterada, os fenômenos da sensitividade e a paranormalidade. Tal estudo não tem a pretensão de esgotar a explicação do fenômeno místico com conceitos da razão humana, retirando assim o valor da intervenção divina. Ao contrário, pretende mostrar como Deus se manifesta, em sua imensa gratuidade, potencializando e transformando o que ele já colocou em suas criaturas.
- Dimensão cultural, social e simbólica. Cada homem ou mulher vive em determinado tempo e espaço. Interage com a sua cultura, recebe condicionamentos de seu contexto e atua sobre ele. Isso também acontece com os movimentos aparicionistas. Cabe à teologia, com humildade e coragem, apontar os condicionamentos culturais que influenciam os videntes e as suas palavras. Dsses elementos culturais não determinam as mensagens atribuídas a Maria. Mas, em distintos graus, as condicionam, no duplo sentido de “oferecer condições” e “limitar”. Talvez seja a dimensão que ofereça mais resistência para ser compreendida. Um percentual significativo de católicos que aceitam as aparições como uma comunicação real de Deus ou de Maria, julgam que os videntes são meros repetidores da mensagem divina, que desce à Terra em forma 100% pura, sem qualquer participação humana. Por isso, estas mensagens teriam um grau de certeza maior que a Bíblia (!), e seria superior à reflexão dos teólogos, o senso comum dos fiéis, ou até as orientações dos bispos, do Concílio Vaticano II e do Papa. A teologia, servindo-se dos estudos das ciências da religião e de outros saberes, tem o dever de apontar os condicionamentos humanos que interferem nas mensagens dos videntes, para favorecer o discernimento à luz da fé, alertar para os enganos e possíveis desvios e estimular uma vivência religiosa equilibrada e lúcida.

Uma leitura panorâmica da História da Espiritualidade cristã leva-nos a compreender que a vidência e outros fenômenos místicos extraordinários estiveram presentes em distinta intensidade, no correr dos dois milênios de cristianismo. Eles fazem parte da Tradição viva da Igreja. De outro lado, a história é sábia ao mostrar que a vidência não é imprescindível, nem para a santidade nem para a evangelização. Embora se encontrem volumosos livros listando prováveis aparições de Maria desde o início da Igreja, é indiscutível que – com algumas exceções, como Guadalupe – o fenômeno só ganha importância para a evangelização nos séculos 19 e 20.
Para compreender as aparições, é necessário recorrer a várias chaves de leitura, convergindo sempre para a pergunta: como esta experiência mística extraordinária pode a ajudar a caminhada da fé dos cristãos católicos, de forma lúcida e equilibrada.
Para saber mais, veja: Afonso Murad. Visões e Aparições. Deus continua falando? Vozes.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Aparições de Maria (2)

Continuamos a responder as principais perguntas sobre as Aparições de Maria. Se você quer conhecer mais, leia: "Visões e Aparições. Deus continua falando?", A. Murad, Ed. Vozes.

1. Como distinguir se uma aparição é autêntica?
Não podemos afirmar com total certeza, mas alguns critérios nos ajudam:
* Equilíbrio mental do vidente: se a pessoa tem boa saúde psíquica. Indivíduos mentalmente desequilibradas podem ter visões de Nossa Senhora, que são apenas criação de sua imaginação e do seu desejo. Normalmente, os videntes que querem ser reconhecidos pela Igreja, são submetidos a uma junta de profissionais, psiquiatras e psicólogos, para avaliar sua saúde mental.
* Honestidade do vidente e de seu grupo: O vidente e seu grupo devem buscar, com simplicidade, a fidelidade à vontade de Deus, e não seus interesses próprios. Por vezes, a busca de fama, poder ou dinheiro, ou a pressão de parentes e amigos acaba produzindo aparições induzidas nos videntes. Em resposta a estes estímulos, eles passam a criar e repetir mensagens, para atrair o grande público.
* Qualidade da mensagem: a mensagem do vidente deve estar de acordo com o evangelho e a caminhada da Igreja no seu país e no mundo. Deve ser Boa-Notícia, atualização do Evangelho para nós. Se, ao contrário, o vidente só lembra do castigo e da ira de Deus, está esquecendo a mensagem de misericórdia do evangelho (Lc 15). Se o vidente veicula mensagens eivadas de julgamentos e preconceitos contra pessoas e grupos, é sinal que não vem de Deus, mas do engano, do orgulho e da vaidade.
* Frutos das aparições: se o movimento de uma aparição leva muitos cristãos a viver melhor a fé, a esperança e a caridade, é um bom sinal. Também as curas e milagres podem nos dizer que Deus está agindo ali de maneira especial.
Esses quatro critérios podem ajudar você a analisar se um movimento de suposta aparição é bom e digno de crédito.

2. Qual a diferença entre “visão” e “aparição”?
Aparição significa que Maria glorificada se manifestou a um ou mais videntes e lhes deixou uma mensagem, para ser transmitida aos outros. Visão é um tipo de experiência mística extraordinária, na qual uma pessoa afirma ter visto a mãe de Jesus. Normalmente a visão vem acompanhada de uma mensagem. Mas também há místicos que não vêem, mas ouvem vozes de Jesus, de Maria, ou de algum santo. Isso pode acontecer também com qualquer um, alguma vez na vida, em momentos de intensa experiência espiritual. Quando falamos em aparição, estamos qualificando o fenômeno do ponto de vista do Sagrado que provavelmente aí se manifesta. Se dizemos visão, estamos sendo mais cautelosos, pois só dizemos que uma pessoa experimentou algo extraordinário. De qualquer forma, um pretenso vidente necessita de acompanhamento espiritual e humano qualificados, para discernir o que está acontecendo nele e ajudá-lo na caminhada de fé.

3. Os católicos necessitam acreditar nas aparições?
Não. As aparições não fazem parte do credo e dos dogmas católicos. Temos a liberdade de aceitar ou ignorar essa experiência religiosa. As aparições têm seu valor espiritual, mas não são absolutas. Até os pedidos dos videntes - que eles consideram vindos de Maria - como rezar o rosário ou fazer penitência, são apenas conselhos para ajudar a nossa vida cristã. Ninguém é obrigado a segui-los. Se alguém sente que isso a aproxima de Deus e o ajuda a realizar Sua vontade, pode se servir deles. Mas ninguém tem direito de julgar os que não acreditam nas aparições e ignoram os pedidos dos videntes. Por outro lado, os que não crêem em aparições devem respeitar os que pensam diferente deles. O católico pode confiar na experiência e na mensagem de alguns videntes, mas será uma confiança humana, mesmo que haja muitos sinais maravilhosos.

4. Como a Igreja reconhece a autenticidade de uma aparição?
Trata-se de um processo longo e demorado. Abre-se um processo canônico, que começa na diocese onde acontece o fenômeno. Isso exige que o bispo esteja aberto para analisar o fenômeno e creia que pode haver algo “a mais” acontecendo com o vidente. Uma comissão de peritos analisa a situação psíquica do vidente. O mesmo acontece com o teor das suas mensagens. Analisa-se também a qualidade dos sinais extraordinários realizados, especialmente curas e conversões. Passada esta fase, toda a documentação é enviada a Roma, que pode nomear outras comissões para convalidar o processo diocesano. O reconhecimento oficial é muito moderado na sua linguagem. Declara-se que a mensagem do vidente “é digna de fé humana” ou seja, pode ser divulgada e acolhida pelos fiéis, mas não constitui algo original ou obrigatório para a experiência cristã. Aceita-se que no local seja erguido um santuário de louvor a Maria, com o nome que o vidente lhe conferiu. Em momento nenhum, o documento oficial da Igreja declara que Maria apareceu naquele lugar. Por isso, as aparições estão no campo devocional, e náo do dogma.

domingo, 26 de julho de 2009

Aparições de Maria (1)

Aqui estão centrais sobre o tema das Aparições, com breves respostas. Para saber mais, veja o livro "Visões e Aparições. Deus continua falando?", Ir. Afonso Murad. Vozes.

1. Para que existem aparições, se Deus deixou sua Revelação na Bíblia?
As aparições não são consideradas uma nova Revelação de Deus, para completar ou continuar o que Jesus Cristo nos deixou. Elas são simplesmente uma experiência mística, vivida pelos videntes na presença de Nossa Senhora, para recordar a única revelação de Deus em Jesus Cristo. Os videntes relembram alguns aspectos da vida de fé, como a conversão, a oração, a penitência, a renovação da opção pelo Evangelho. Embora seja uma forma de comunicação extraordinária, as mensagens das aparições não substituem nem a Bíblia nem o Espírito Santo, que fala no coração de cada cristão e da comunidade. Um vidente ou uma pessoa comum, que vive sua fé intensamente, ambos têm o mesmo direito de serem escutados e acolhidos pelos seus irmãos, quando pronunciam palavras inspiradas.

2. Existem aparições ou elas são projeções dos videntes?
A pergunta deve ser respondida concretamente para cada caso. Há ocasiões em que existem muitos indícios de uma forte presença de Deus, fazendo-nos acreditar que não há uma experiência religiosa autêntica, como em Guadalupe, Lurdes e Fátima. Em outras, o bom senso leva a crer que há algo errado, mesmo que apareçam sinais cósmicos e aconteçam milagres. O fato de haver curas, conversões ou mesmo mudanças na natureza não provam que uma aparição seja legítima. Pois muitas vezes estes fenômenos têm sua origem na fé e na força espiritual da multidão reunida, e não na presença de Maria e no testemunho espiritual do vidente. Quando aparecem videntes fanáticos, com mensagens apocalípticas e moralistas, que não estão em sintonia com o evangelho e a caminhada da Igreja, não devem ser aceitos como legítimos.

3. Maria fala realmente aos videntes? As mensagens dos videntes se originam de Maria?
As aparições não são uma comunicação de Deus direta, em estado puro. Na mensagem do vidente, vêm misturadas as suas experiências psicológicas e culturais, a visão que ele tem do mundo, a mentalidade da época e tantas outras coisas. Até nas aparições reconhecidas pela Igreja, há muitas mensagem dos videntes na qual afloram o inconsciente coletivo, as manifestações devocionais. Por exemplo, a descrição do purgatório e o devocionismo dos santos, em Fátima. Usando uma comparação: os videntes não são como antenas parabólicas, que captam uma mensagem, inacessível para nós. São, antes, “destiladores” de uma experiência mística pessoal. Eles sempre transmitem uma experiência religiosa que foi destilada pela sua subjetividade psíquica e espiritual. Impossível fugir disso. Até a bíblia necessita ser interpretada, pois é Palavra de Deus em linguagem humana. Imagine então a mensagem de um vidente! Por isso, as mensagens de aparições não podem ser tomadas ao pé da letra, como se fosse uma comunicação “diretinha” de Jesus ou de Maria. Na mensagem do vidente, é necessário discernir o que pode ser um apelo de Deus para nós. Tomar o que é bom e deixar fora o que não nos ajuda a viver “na liberdade dos filhos de Deus” (Gal 5,1).

4. Porque só algumas pessoas vêem Nossa Senhora? Elas têm mais fé do que nós?
O fato de ver ou ouvir Maria não significa que os videntes tenham mais fé do que nós. Para um cristão, o mais importante não é ver coisas extraordinárias, mas entregar o coração para Deus, buscar realizar sua vontade e esperar nEle. A fé não precisa de sinais, embora agradeçamos muito a Deus quando Ele nos deixa algum. As pessoas que vêem ou ouvem aparições são chamadas de “videntes” ou “confidentes”. Normalmente, elas têm um poder mental extraordinário, são “sensitivas” ou “para-normais”. Dessa forma, vivenciam e interpretam a presença de Deus de maneira mais intensa do que nós. No momento de uma provável aparição, elas entram em “êxtase”, um forma de alteração da consciência, atestada por muitos estudos científicos. Deus pode se servir dessa capacidade extraordinária das pessoas, para nos comunicar algo de seu amor, através de Maria. No entanto, os para-normais ou sensitivos captam, elaboram e transmitem sua experiência, de acordo com seu nível espiritual e o equilíbrio psíquico. Ou seja, pessoas pouco evoluídas espiritualmente podem entrar em êxtase, mas a sua experiência mística será de qualidade duvidosa. Além disso, há indivíduos com sérios distúrbios psíquicos, que têm êxtases simulados. Dando azo à sua loucura, podem atrair multidões e levá-las ao engano.

5. Por que hoje há tantas pretensas aparições?
O mundo de hoje está em crise, vive conturbado. A passagem do milênio deixou muitas perguntas sobre o futuro do nosso planeta. As pessoas, desesperadas, confusas, cheias de problemas pessoais e familiares, com medo, procuram na religião alguma coisa segura, na qual se agarrar. Buscam alívio, consolo e algumas certezas para viver. Elas ficam encantadas com as coisas maravilhosas e mágicas da religião. Todo esse ambiente de insegurança, crise e medo da sociedade moderna levou a um reencantamento com o sagrado. Isso cria um ambiente favorável para surgir e se desenvolver fenômenos místicos extraordinários. Quando se tem notícia de uma possível aparição, as multidões correm ávidas para o local, na esperança de encontrar o que buscam: a paz, a cura, o emprego, a felicidade pessoal, o sentido para viver.... E o fato se divulga logo, com a facilidade dos transportes e dos meios de comunicação.

6. Por que alguns videntes insistem sobre o fim do mundo e o castigo de Deus sobre a humanidade?
Esse é um exemplo típico de como se misturam, na experiência do vidente, a mensagem de Deus com as coisas humanas. No passado, muitos santos e videntes já erraram quando fizeram previsão do fim do mundo e da segunda vinda de Jesus (parusia). Sempre que há uma grande crise nas civilizações, como está acontecendo hoje, alguns prevêem a destruição como única forma de purificação, para recomeçar direito. Na verdade, nós não sabemos sobre o fim do mundo (Mt 24,36). O futuro do mundo está nas mãos de Deus, e depende também das atitudes da humanidade. De qualquer forma, a verdadeira conversão não nasce do medo da destruição, mas da certeza que Deus é bom, que ele exerce sua compaixão pela humanidade e nos chama a uma vida plena (Jo 10,10).

7. Como distinguir se uma aparição é autêntica?
(Esta e outras perguntas serão respondidas no próximo artigo do blog)

Fonte: Afonso Murad. Maria, toda de Deus e tão humana. Paulinas.