quinta-feira, 30 de junho de 2011

Alunos de mariologia do ISTA


Terminamos o curso de mariologia no ISTA (Instituto Santo Tomás de Aquino), em Belo Horizonte. Contamos com uma turma animada, curiosa, criativa e participativa. Os trabalhos finais foram de ótima qualidade. Alguns serão disponibilizados na Internet, como um serviço à evangelização.
Grande abraço!
Ir. Afonso Murad

domingo, 26 de junho de 2011

O Vaticano e Aparições recentes

Reportagem Andrea Tornielli, publicada no síte Vatican Insider, 13-06-2011. Tradução de Moisés Sbardelotto.


No dia 25 de junho, completam-se os 30 anos das aparições marianas em Medjugorje. Do que se trata? As aparições de Medjugorje começaram em 1981, quando alguns jovens do pequeno país da Bósnia-Herzegovina disseram ter visto Nossa Senhora. Alguns deles, 30 anos depois, afirmam ainda ter uma aparição diária. A característica totalmente nova dessas aparições está no fato de que a visão não está ligada a um lugar, mas ocorre em todos os lugares em que os videntes se encontram.

As aparições de Medjugorje são aprovadas pela Igreja? Não, o julgamento desses aparições ainda está pendente. O papa, dado o porte internacional do fenômeno e a discordância de pareceres entre o bispo local e outros bispos do país, nomeou uma comissão internacional, confiando-lhe a liderança ao cardeal Camillo Ruini, para avaliar os testemunhos e manifestar um julgamento. Esse também é um fato totalmente excepcional: o reconhecimento de uma aparição cabe ao julgamento do bispo local.

Quantas são as aparições marianas e quais são as principais entre as que são reconhecidas oficialmente pela Igreja Católica? Nos 20 séculos de história cristã, contam-se cerca de duas mil indicações relativas a aparições marianas que tiveram uma certa relevância histórica. As que são reconhecidas pela Igreja nos últimos dois séculos são apenas uma dezena. As mais importantes entre as reconhecidas são: Guadalupe, no México (1531); Rue du Bac, em Paris (1830); La Salette, na França (1846); Lourdes, na França (1858); Fátima, em Portugal (1917); Banneux, na Bélgica (1933); Amsterdã, na Holanda (1945); Akita, no Japão (1973); Kibeho, em Ruanda (1981).

Qual é a atitude da Igreja diante desses fenômenos? Muito prudente, ou melhor, muito prudente mesmo. Antes de se pronunciar, a autoridade eclesiástica procede com pés de chumbo. O bispo do lugar, se considera que há pressupostos, geralmente institui uma comissão teológica, que interroga os videntes e avalia os testemunhos, avaliando também eventuais mensagens ligadas à aparição.

Quais são os critérios utilizados pela Igreja para apurar a autenticidade de uma aparição? A credibilidade dos videntes: jamais devem se contradizer, seus relatos devem ser coerentes, devem ser reconhecidos saudáveis do ponto de vista mental. Em segundo lugar, a ortodoxia das eventuais mensagens, que devem estar de acordo com a mensagem evangélica e também com o magistério da Igreja. Finalmente, os frutos, ou seja, as conversões e as eventuais graças ligadas ao lugar da aparição.

Que julgamento o bispo pode dar no fim do processo? Estão previstas três fórmulas para três diferentes tipos de julgamento. Se a autoridade eclesiástica chega a verificar que se tratou de uma fraude ou até da fantasia de algum visionário, o julgamento é "constat de non supernaturalitate", isto é, consta a não sobrenaturalidade. Se, ao contrário, o julgamento é interlocutório e não foi possível apurar a veracidade, mas nem desmenti-la, se adota a fórmula "non constat de supernaturalitate", isto é, não consta a sobrenaturalidade, mas isso não exclui que possa ser verificada em um segundo momento. Esse último julgamento foi utilizado para Medjugorje.

Qual foi a aparição mariana que durou mais tempo? A poucas dezenas de quilômetros da fronteira com o Piemonte, nos Alpes Marítimos de Dauphiné, em Laus, entre 1664 e 1718, Nossa Senhora apareceu por 54 anos a uma pobre pastora analfabeta, Benoite Rencurel. As aparições de Laus foram reconhecidas oficialmente no dia 13 de junho de 2008 pelo bispo de Gap et d'Embrun, Dom Jean-Michel di Falco-Leandri.

Um fiel católico deve acreditar nas aparições marianas reconhecidas oficialmente pela Igreja? Não, o fiel católico não é obrigado a acreditar nas aparições marianas, embora reconhecidas oficialmente. A Igreja considera concluída a revelação pública com a morte dos apóstolos e, portanto, todas as aparições, todas as mensagens posteriores, mesmo que tenham um valor universal, são consideradas revelações "privadas", as quais o fiel não é obrigado a acreditar, porque não acrescentam nada à mensagem evangélica e ao magistério da Igreja.

Por que, de acordo com os teólogos católicos, Nossa Senhora se revelaria em tantas aparições? O significado é o da ajuda, do apoio, às vezes da advertência, sempre acompanhado pelo convite à oração e à conversão: em Fátima, Nossa Senhora apareceu às vésperas da Revolução de Outubro e falou sobre a Rússia. Em Kibeho, em Ruanda, com dez anos de antecedência, ela apresentou aos videntes a visão de lagos e rios de cor vermelho como sangue, cenários que se verificariam por ocasião dos tremendos confrontos entre as etnias hutu e tutsi.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Maria e o Espírito Santo

Maria é mais do que terra vazia à qual vem o Espírito de Deus para criar. É mais do que um templo ou tabernáculo onde a nuvem de Deus se torna visível. Maria é uma pessoa, e o seu encontro com Deus deve ser tematizado a partir de sua realidade pessoal: a presença do Espírito em Maria implica uma série de traços de diálogo interpessoal e liberdade, de chamado e resposta, de amor e obediência. Isso nos leva a um campo inesperadamente novo de presença de Deus e de sentido do Espírito, que pode assim se concretizar:
- O Espírito aparece diante de Maria como o poder de Deus que se atualiza em forma de diálogo: é o campo de palavra e de resposta de Deus, encontro onde o poder do Altíssimo e a liberdade amorosa e confiante do ser humano se encontram.
- A partir desse momento, a realidade do Espírito de Deus, como poder de criação e presença salvadora do povo de Israel, não pode separar-se da atitude e da pessoa de Maria. Ela não é como um objeto ou uma espécie de terra sobre a qual o Espírito sobrevém de fora. Com sua aceitação e sua resposta, por ser amada e por sua obediência transparente, Maria se converte em expressão do Espírito.

Há uma relação mútua entre o Espírito Santo e Maria. Ele, como força de santidade fecundante de Deus, torna Maria Mãe de seu Filho. Assim, Maria se torna também aquela que revela e atualiza um traço radical do mistério do Espírito. E há também algo na direção inversa. Maria oferece ao Espírito de Deus um campo de realização e fecundidade. Somente por sua colaboração e transparência, o Espírito começa a ser, em plenitude, o campo de mistério e vida em que Cristo surge
(Condensado de: Xabier Pikaza, Maria e o Espírito Santo. Notas para um mariologia pneumatológica. São Paulo: Loyola, 1987, p. 41-42).

domingo, 12 de junho de 2011

Meu bom José

Olhe o que foi meu bom José
Se apaixonar pela donzela
Dentre todas a mais bela
De toda sua Galileia

Casar com Débora ou com Sara
Meu bom José, você podia
E nada disso acontecia,
Mas você foi amar Maria

Você podia ser simplesmente
Ser carpinteiro e trabalhar
Sem nunca ter que se exilar
E se esconder com Maria

Meu bom José você podia
Ter muitos filhos com Maria
E seu oficio ensinar
Como seu pai sempre fazia

Porque será meu bom José
Que esse seu pobre filho um dia
Andou com estranhas ideias
Que fizeram chorar Maria

Me lembro às vezes de você
Meu bom José, meu pobre amigo
Que nessa vida só queria
Ser feliz com sua Maria

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Maria em Lucas (Video)

Video sobre Maria no Evangelho de Lucas, parte da coleção "Trem da mariologia".