quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Maria Mãe da Igreja (Maria em Canto 1)



Toda a Igreja feliz canta o teu nome Maria,
rosto materno és do Pai que em Jesus nos convida a união.

És a imagem ideal da Igreja, pro mundo és sinal redentor. 
Qual Igreja no evangelizar, desperta em cada irmão 
Cristo Jesus, amigo fiel, presente nos corações.

És o modelo perfeito do homem que quer ser na vida cristão. 
Nos faz semelhantes, ó Mãe, ao Cristo teu Filho Jesus, 
Amigo fiel, presença de paz, presente nos corações.
(Lindenberg Pires, SJ)

Um comentário:

Jonas Pacheco disse...

Temos em Maria um modelo por excelência de Maternidade, modelo este de uma maternidade divina. Mas, existiria alguma maternidade que não é divina? Talvez hoje, em nosso contexto atual, podemos ficar balançados ao pensar em tal pergunta. Tantas são as atrocidades que vemos! Pensemos em nossas mães, que demonstram total amor e doação. Noites em claro, preocupadas, cuidando, carregando no colo. Exemplos tantos que poderíamos citar como divinos. A maternidade de Maria, porém, é divina por que constitui sua missão essencial na história da salvação. Ela é atenta aos sinais de Deus e às necessidades dos homens, basta lembrar as cenas da anunciação e Caná. Realiza em plenitude uma primeira dimensão do amor que é a gratuidade. Maior exemplo de tal amor podemos contemplá-lo na maternidade, no amor de mãe para filho. Maria é, com efeito, o modelo do amor materno, onde todos nós devemos nos espelhar. Com ela a Igreja deve aprender cada vez mais o primado da caridade, da gratuidade. Maria tem com a Igreja do Filho relação de maternidade, fundada no seu mistério de eleição e de sua relação de peculiaridade com Deus. Que Maria, nossa mãe, mãe da Igreja nos faça lembrar cada vez mais o verdadeiro sentido da maternidade, o amor sem medidas. Amor esse que tem profundas implicações no nosso modo de crer e ser cristão nos dias atuais.