Toda a Igreja feliz canta o teu nome
Maria,
rosto materno és do Pai que em Jesus nos convida a união.
És a imagem ideal da Igreja, pro
mundo és sinal redentor.
Qual Igreja no evangelizar, desperta em cada irmão
Cristo Jesus, amigo fiel, presente nos corações.
És o modelo perfeito do homem que
quer ser na vida cristão.
Nos faz semelhantes, ó Mãe, ao Cristo teu Filho
Jesus,
Amigo fiel, presença de paz, presente nos corações.
(Lindenberg Pires, SJ)
(Lindenberg Pires, SJ)
Um comentário:
Temos em Maria um modelo por excelência de Maternidade, modelo este de uma maternidade divina. Mas, existiria alguma maternidade que não é divina? Talvez hoje, em nosso contexto atual, podemos ficar balançados ao pensar em tal pergunta. Tantas são as atrocidades que vemos! Pensemos em nossas mães, que demonstram total amor e doação. Noites em claro, preocupadas, cuidando, carregando no colo. Exemplos tantos que poderíamos citar como divinos. A maternidade de Maria, porém, é divina por que constitui sua missão essencial na história da salvação. Ela é atenta aos sinais de Deus e às necessidades dos homens, basta lembrar as cenas da anunciação e Caná. Realiza em plenitude uma primeira dimensão do amor que é a gratuidade. Maior exemplo de tal amor podemos contemplá-lo na maternidade, no amor de mãe para filho. Maria é, com efeito, o modelo do amor materno, onde todos nós devemos nos espelhar. Com ela a Igreja deve aprender cada vez mais o primado da caridade, da gratuidade. Maria tem com a Igreja do Filho relação de maternidade, fundada no seu mistério de eleição e de sua relação de peculiaridade com Deus. Que Maria, nossa mãe, mãe da Igreja nos faça lembrar cada vez mais o verdadeiro sentido da maternidade, o amor sem medidas. Amor esse que tem profundas implicações no nosso modo de crer e ser cristão nos dias atuais.
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