Qual o horizonte bíblico do dogma da Imaculada Conceição?
Como ele surgiu?
Qual a relação da Imaculada com "a queda" ou o Pecado Original?
Esse dogma diminuiria a dimensão humana de Maria?
sábado, 8 de dezembro de 2018
segunda-feira, 3 de dezembro de 2018
Maria no natal
Dezembro tem cheiro de festa e há sempre motivos para a
gente se encontrar. Promovem-se confraternizações no ambiente de trabalho, com
troca de pequenos presentes. As pessoas saem para comemorar com os amigos e as
amigas. Em muitos lugares, acontece o recesso entre o natal e ano novo, ocasião
viver a gratuidade do tempo. Na igreja, celebramos com alegria o 4º domingo do
advento e a festa do natal. E para terminar o mês, a passagem do Reveillon, com
música, roupa especial e muita esperança para o próximo ano.
Dezembro tem sabor de família. Os parentes se encontram para
a ceia de natal, e na hora do almoço há algo mais para apurar nossos sentidos:
odor e sabor de comida, perfume nas pessoas, lembranças de infância que
retornam. A gente troca presentes. E há aqueles que visitam quem está sozinho.
Natal é para se viver junto com os outros.
Maria é figura de destaque no tempo do natal. Ela nos trouxe
Jesus, que é o presente de Deus para
a humanidade. Em vez de nos dar coisas, Deus se deu a nós. Ofereceu o melhor
que tinha, seu filho que veio habitar junto da gente. Quando os reis magos
vieram à procura do messias, encontraram “o menino e sua mãe” (Mt 2,11). Maria
estava ali na gruta de Belém, junto com José, cuidando do seu bebê. E o que
fizeram os reis magos? ajoelharam-se dele, e num gesto de gratidão, trocaram
presentes com a família de Nazaré. Pois eles reconheceram que já tinham
recebido grande presente, Jesus. Por isso, caminharam tanto tempo, viajando
dias e noites.
Quando o Filho de Deus se
faz presente em Jesus de Nazaré, a festa começa e um espírito de família
toma conta de todos. O céu desce à terra. Assim aconteceu com os anjos e os
pastores. Os primeiros anunciaram com alegria que algo novo estava acontecendo:
o salvador nasceu! (Lc 2,10-11). Glorificaram a Deus e convidaram os pastores
para fazer parte de festa! E eles aceitaram. Saíram correndo até Belém (Lc
2,15-16). Eles repetiram o gesto de Maria, que saiu apressadamente para visitar
Isabel (Lc 1,39). Sabe por que? O amor tem pressa e quer se expandir,
contagiar, florescer.
A família de Nazaré, desde o começo, não vive fechada em si
mesma. Ao seu redor se reúnem os pobres pastores dos campos e os estrangeiros
de diferentes povos, línguas e nações. Sem contar ainda os minerais, as plantas
e os animais: ouro, incenso, mirra, ovelhas, burrinho e boi, como representou
São Francisco no presépio. É uma grande família, uma comunidade.
Quando você visitar o presépio, deixe-se envolver pelo clima de festa, de família e de comunidade. Maria está ali, juntinho de Jesus e pertinho de nós. Com seu leite materno nutre o bebê. Com o calor de seu aconchego nos alimenta no seu amor de mãe. Como nos diz o Papa Francisco: “Maria é aquela que sabe transformar um curral de animais na casa de Jesus, com uns pobres paninhos e uma montanha de ternura”.
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