segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Dogmas marianos (síntese)

Cada dogma nos diz que Maria é uma pessoa humana como nós, mas muito especial. Os dogmas mostram algo de seu mistério, que não se percebe com um olhar superficial. Maria é como a terra virgem, cheia de viço, aberta para ser fecundada por Deus. Ao acolher o imenso dom do Senhor, ela se torna a mãe do Filho de Deus encarnado. Assim, ensina a humanidade a desenvolver os traços do amor materno.

Quando olhamos para Maria imaculada, essa mulher tão cheia de Deus, descobrimos que a vida dela foi como empinar uma pipa. Deus lhe deu o vento do Espírito, que soprava sobre ela sem resistências. E ela correspondeu sempre, com liberdade e generosidade. Soltava a linha, cada vez mais, realizando vôos leves, ousados e belos. E o final de sua peregrinação nesse mundo só podia ser bom. Maria é a mulher de Nazaré, mãe e educadora do Messias. Ela se torna a perfeita discípula de Jesus, que ouve a Palavra, medita e a põe em prática. Age também como mãe da comunidade. E Deus assume de tal maneira sua pessoa e sua missão, que Maria hoje está glorificada junto do seu Filho e dos santos, pela assunção.

Toda de Deus e muito humana: eis o segredo dos dogmas sobre Maria. Um segredo que nos ajuda a ser mais autênticos seguidores de Jesus, como ela.

25 comentários:

Auristelo disse...

Quero destacar que os dogmas são grandes setas que nos ajudam ao longo do caminho de nossa fé.Portanto,falar de um dogma mariano não é colocar amarras em nossa compreensão, pelo contrário, ele nos ajudará a se manter nos passos de Jesus. E é assim que devemos comprrender o dogma da maternidade de Maria. Ela sendo mãe de Deus, não quer dizer de Deus-Pai, nem do Espírito Santo e, sim, mãe de Deus-Filho,feito homem em Jesus Cristo, enquanto filho de Deus encarnado. Por este fato, Maria não se tornou uma deusa, nem entrou na Trindade.E como os próprios evangelistas nos ensinaram,Maria mãe Deus, é a perfeita discípula, a peregrina na fé,guia da comunidade.
Auristelo, 3ºano ITESP

Denis Mwenda ITESP disse...

Às vezes eu me perguntava esta questão, será que os quatro dogmas marianos são fundamentados nas Escrituras? Uma das críticas feitas em nome dos dogmas marianos é a falta de fundamento bíblico. Essa crítica não se aplica no caso da maternidade divina de Maria e a virgindade, mesmo se todos os aspectos desses dogmas não podem ser justificados a partir da Escritura. Como observado para o dogma da Assunção, o fundamento bíblico dos dois dogmas moderno é mais difícil de estabelecer. Não há nenhuma referência explícita à Imaculada Conceição e Assunção na Escritura. Elementos dos dois dogmas estão implicitamente contidas na Bíblia; Mas no todo, eu acredito que os quatro dogmas nos ajudarem a distinguir entre a pessoa e o seu papel na vida de Maria. Eles dão-nos uma melhor compreensão de quem ela está nos olhos de Deus. Como podemos ver, existem dois primeiros dogmas destacando o papel de Maria na Encarnação: Divina maternidade e a virgindade perpétua. Há dois dogmas modernos que tocam de perto a pessoa de Maria: a Imaculada Conceição e Assunção de Maria no céu. Para mim acredito que os quatro dogmas mostram o papel de Maria na Encarnação como Mãe da humanidade (de Jesus Cristo) e a virgem divindade (de Jesus Cristo) foi o primeiro. O interesse na sua pessoa (Imaculada Conceição e Assunção) veio mais tarde. Todos os quatro dogmas estressem a relação singular de Maria com Deus. Tudo o que leva a uma melhor compreensão de Jesus Cristo e nossa vida própria.

Valdivino Guimarães disse...

Dogma da Imaculada

Esse dogma, juntamente com o da Assunção, encontraram dificuldades em serem aceitos. Alguns questionaram porque sobrecarregar a Igreja com mais dois dogmas, uma vez que a Igreja tinha vivido 18 séculos sem eles.
Em contra partida o dogma da Imaculada foi fácil de ser aceito, isso, pelo fato de Maria ter sido invocada como iluminada e toda de Deus, comparada como a lua que recebe a luz do Sol que é Jesus Cristo, esse brilho considerado o brilho de pureza e santidade que irradia na humanidade.
Embora não tendo fundamento bíblico, adquiriu fundamento a partir da fé do povo. Podemos notar que a devoção à Imaculada Conceição chegou ao Brasil junto com os portugueses, era um título invocado em diversas situações, principalmente nos momentos de dificuldades. As primeiras capelas e ermidas foram dedicadas a esse título.
Está na mente do povo a santidade de Maria, por isso, em muitos casos, antes de se referir a qualquer título mariano, a chamam de “santa”. Foi santa, toda de Deus. Foi aescolhida. Viveu como as outras mulheres, questionou, obteve respostas, não pediu abrandamento para suas dores; foi agraciada. Acredito que foi santa, e pelo fato de ter sido, está ao lado de seu filho Jesus Cristo.



Valdivino Guimarães,3º ano - ITESP

SOARES DE SAUZA, Adimilson, 3° Ano ITES disse...

O termo “Dogma” é tomado do âmbito filosófico e jurídico. Dogma é aquilo que se torna a todos imediatamente evidente como verdadeiro. Dogma pode significa também a disposição de uma autoridade legitima. Portanto, é considerado tudo aquilo que é proclamado pelo magistério da Igreja como verdade de fé revelada por Deus e aceita pelos cristãos na profissão de fé. Como o dogma da Imaculada Conceição de Maria (Pio IX 1854) e o dogma da Assunção (Pio XII 1950).
Os dois dogmas marianos não são, porém, conseqüência de uma situação de perigo para a Igreja. A Imaculada Conceição e a Assunção de Maria eram celebradas e pregadas em toda a Igreja já muito antes da sua proclamação como dogmas formais.
Contudo, podiam existir diferenças teológicas entre tomistas e scotistas com respeito aos dogmas; poderiam ainda ser postas em dúvida os fundamentos, na Escritura e na Tradição. Pois, a definição dogmática, neste caso, tem o seguinte efeito: aquele que pregasse, em oposição à universalidade da Igreja tornar-se-ia, depois, herético formal, ou seja, os são indicações dos segredos de Maria e devem nos ajudar a sermos mais autênticos seguidores de Jesus, como ela.

Anônimo disse...

Os dogmas existem e isto é um fato. Eles precisam ser bem compreendidos, para que não continuemos ser eternos “papagaios” da fé, repetindo sempre o que já foi dito sobre Nossa Senhora; saindo do nada para lugar nenhum. A Igreja precisa atualizar sua linguagem, sobretudo para chegar até os jovens; e falar de Nossa Senhora para eles exige isso. Sempre quis compreendê-los melhor, e hoje percebo que é uma riqueza da nossa Igreja, e mesmo aqueles que não têm fundamentação bíblica, foram vivenciados em um contexto histórico e ajudaram e ajudam a nós povo de Deus, na nossa caminhada de fé. Haroldo Moreira/ ITESP.

MwanaaSuu-MMM disse...

Immaculate Conception
The dogma of the Immaculate Conception states "that the most Blessed Virgin Mary, from the first moment of her conception, by a singular grace and privilege from Almighty God and in view of the merits of Jesus Christ, was kept free of every stain of original sin."
This dogma has both a "negative" and a "positive" meaning which complement each other. The "negative" meaning stresses Mary's freedom from original sin thanks to the anticipated or retroactive (here called preventive) grace of Christ's redemptive act. By the same token, the dogma suggests Mary's all-holiness. This "positive" meaning is the consequence of the absence of original sin. Mary's life is permanently and intimately related to God, and thus she is the all-holy.
Although difficult to explain, original sin provokes disorderliness in thought and behavior, especially with regard to the primacy of God's presence in our life. Consequently, in declaring Mary immaculately conceived, the Church sees in Mary one who never denied God the least sign of love. Thus, the dogma declares that from her beginning Mary was exceptionally holy and in constant union with the sanctifying grace of the Holy Spirit.

Por Michael Mutinda, 3° ANO -ITESP

JEAN PAUL KOMI SIKPE, ITESP disse...

Depois da leitura dos capítulos VI e VII de livro, "Maria, toda de Deus e tão Humana" e tenho participado das aulas, quero colocar o que ficou na minha mente. usou alguns palavras e frases de professor Afonso Murad:
Muitas pessoas imaginam os dogmas como um pacote fechado que o fiel católico tem de levar para casa com sua pertença à Igreja, ou o remédio indesejável que ele deve engolir sem mastigar para não sentir o gosto amargo. Isso acontece por diferentes motivos:
O dogma contradiz a liberdade da consciência cristã e o Evangelho (Reforma Protestante). O dogma seria uma opinião, formulada num contexto que já está superado (espírito moderno do iluminismo), nesse sentido o Dogma seria uma “babá” para a humanidade.
- Para muitos cristãos leigos, a vida de fé é determinada pela “experiência”, o que envolve sentimentos, intelecto e prática. O dogma, ao contrario, aparece como veiculo comunicativo empobrecedor, sem gosto experiencial.
O livro de Afonso Murad colocou uma analogia para entender os dogmas:
“Os dogmas são como placas que indicam o caminho de nossa fé. Foram criados para ajudar a comunidade eclesial a se manter no rumo no santuário vivo que é Jesus. Funcionam como balizas, sinalizadores, arrimos e proteção. O perigo é perder de vista que o Caminho ou a estrada levava ao santuário”.
Na história o cristianismo houve grandes dogmas. Podemos lembrar de Santíssima Trindade: “nós cremos que Deus é um só em três pessoas. Elas têm igual dignidade e estão em relação umas com as outras. O Pai é criador, o Filho redentor e o Espírito santificador”.
Os grandes concílios ecumênicos na história nos deram os dogmas centrais do cristianismo. Esses dogmas do cristianismo são, ao mesmo tempo, infalíveis e reformáveis. Infalível porque o dogma significa uma conquista irrevogável.
No documento Mysterium Ecclesiae, Sagrada Congregação Para a Doutrina de Fé, de Junho de 1993, dá para perceber que a reforma do dogma visa a “suprir o descompasso da língua, aperfeiçoar as fórmulas usadas, purificar o esquema de pensamento, manter viva a verdade da revelação em sua relação com a existência humana e dar mais e plenitude a esta verdade”. Segundo Dei Verbum, no número 8, a tradição evolua e o dogma também.
Embora se servindo da razão, o dogma não se reduz a um conjunto de fórmulas frias e exatas, como uma equação matemática. Podemos compreender que o dogma tem também seu valor. Vamos entender melhor o dogma de Maria, Mãe de Deus.
Sobre Maria Mãe de Deus, aqui está alguns pontos que gostaria de ressaltar segundo o Professor Murad:
- Chamar Maria de Mãe é uma verdade afetiva e emocional.
- Nos evangelhos, Maria não tinha só a função de Mãe (Lc 1,43), mas vai além de Mãe. Ela é Mulher de fé: Lc1, 26-38.
Peregrina na fé: Lc 2,34; Lc 23,49.
Perfeita discípula
Mãe e guia da comunidade Jo 19, 25-27; membro que permanece no amor de Jesus Lc2, 19; 51.
A Mãe de Deus quer dizer Theotókos. A dimensão teológica da maternidade de Maria é que essa maternidade toca cada pessoa divina: “Maria, uma pessoa plena do Espírito do Senhor, Mãe educadora, discípula e companheira de Jesus e a filha predileta de Deus-Pai”. Antropologicamente falando: somos chamados a desenvolver traços maternos na nossa vida. Maria não faz exceção. Maria Mãe é referência simbólica e efetiva para todo o ser humano, homem ou mulher, chamado a cuidar das relações humanas e a zelar pela “teia da vida”no nosso planeta. Que bonito saber sobre a vida dessa mulher quem sabe escutar e meditar a Palavra de Deus.

Boniface Issaka, ITESP disse...

Dogmas are not to be followed blindly, but are very essential in our catholic-christian identity. they are very paramount, when there emerges interpretational conflicts amongst christians. in this case, dogmas are meant to establish limits to certain line of christian thoughts and defines which interpretation is adequate and compactible with the christian revelation. these draw us closer to our christian identity, they are human creation and need to be reinterpreted. Most of these dogmas were promulgated under very controversial circumstances in the church´s history. Marian dogmas such as: Mary, Mother e Virgin, Mary, Mother of God, The Virginity of Mary, the Ascension, the Assumption etc, have important lessons to teach all marian devotees and orthodox christians in general. In the first, place,Mary as mother and virgin, makes her an educatress and an instrument in the divine economy. After, Christ´s death, Mary assumes the Motherhood of the christian movement began by her son. even though, most of these dogmas have no direct biblical backings, but came out of popular devotion with the aim of sustaining the faith of believers. once they´re are promulgated, they´re irrevogable. my question, to fellow contributors is: should dogmas be blindly adhered to when they have no spiritual bearing to our faith>

Renilda - 3° ano ITESP disse...

Sempre tive muitas dificuldades em pensar nos dogmas e colocá-los dentro da nossa caminhada de fé. Isso porque, o dogma para mim ecoava como um afastamento da realidade da vida. Após uma leitura e também reflexões acompanhando as aulas do Professor Murad dentro da mariologia fui buscando entender o sentido dos dogmas marianos. Não fiquei presa nos dogmas em si, mas me centrei na pessoa de Maria. Isso porque estamos muito acostumados a ouvir e até mesmo divulgar alguns "exageros" sobre a pessoa de Maria que acabam elevando Maria a uma realidade que foge do humano. Após ir tendo contato e amdurecendo algumas reflexões de Maria como mulher que desenvolveu em si um espírito que a tornou perfeita discípula,começo a percebe o sentido profundo da vida e da experiência da Mãe de Jesus. Maria é aquela que aceitou por primeiro que os planos de Deus acontecessem da maneira que não queremos que aconteça, ou seja, arruinando todos os nossos planos,todo os nosso projetos, todas as nossas espectativas. Maria concordou em permitir que Deus a privasse da única coisa que consideramos mais essencial entre nossos direitos naturais - o direito do autocontrole. E vejamos bem, não é que acontece uma imposição violenta com Maria. Ela aceita, permite, porque acredita que Deus é quem sabia. Na resposta ao anjo ela diz: Eu sou a serva do Senhor. Se acompanhamos Maria na sua trajetória vamos perceber que essa resposta ao anjo não encerra a sua decisão, mas justamente abre todo um itinerário. Maria não busca ter seguranças para dar respostas. Essa não seria a postura de quem confia. Ela faz ao contrário. Sab ler as interpelações de Deus na sua vida e se lança por confiar plenamente em Deus sem sabe o que vem depois. Fico imginando todo o processo que vai acontecendo com Maria e reafirmo: De fato, ela é uma perfeita discípula. Diante dessa reflexão as coisas vão ganhando sentido e colocando Maria num lugar certo dentro da nossa fé cristã.

José Carlos - ITESP disse...

Destaco o "Dogma da Imaculada Conceição". Dentro do mistério da redenção, a Igreja católica proclama Maria em sua imaculada conceição, estabelecendo assim relação estreita entre Maria e os começos da humanidade. Nos próprios relatos evangélicos favorecem a vinculação entre Maria e a mulher dos inícios. Pois bem, a Igreja proclama que esses inícios são imaculados, sem mancha, e que a prova disso é Maria, criatura humana redimida por Jesus de forma antecipada. Todo ser humano pode, deste modo, considerar a natureza humana, simbolizada na figura de Maria, de modo positivo e não negativo nem derrotista: antes do mal há (havia) o bem. Maria, concebida sem mancha de pecado, mostra uma perspectiva antropológica positiva acerca da Humanidade. Ela é memória da vitória de Jesus sobre o mal e o pecado. As origens limpas de Maria, uma criatura da nossa história, são também sentido esperançoso e positivo, orientação para o bem e seu poder sobre o mal, que cristãos e cristãs no horizonte da páscoa.

Anônimo disse...

Há três tendências na interpretação dos dogmas da nossa Igreja católica. A primeira é fundada num fundamentalismo fanático, ou seja, pela falta de conhecimento, uns católicos manifestam um exagero no entendimento dos dogmas. Eles acreditam nos dogmas como se Deus, um dia desse, ligou para a Igreja, e lhe indicou as verdades divinas, assim,ela colocou no papel o que Deus lhe havia informado. Isto provoca uma crença fanática, sem semelhança, nos dogmas. A segunda tendência é oposta à primeira. Também pela falta de uma abordagem hermenêutica, isto é, falta de interpretação dogmática, uns católicos rejeitam os dogmas, como se eles não estivessem nos dizendo nada. A terceira tendência, se é permitido de afirmar, encontra seu maior sentido num teólogo católico, aqui, na América Latina, a saber: Juan Luiz Segundo, através do seu livro: "O dogma que liberta". Esta última tendência tem o seu fundamento, na interpretação dogmática, ou seja, uma hermenêutica que tenta valorizar os dogmas sem exagero, nem adesão cega. Mas encontra neles o significado mais viável, mas útil para a nossa fé. Eis por que, o dogma da Assunção tem de ser interpretado de uma maneira apropriada ao contexto de hoje. Temos que entender que a assunção de Maria ao céu tem um significado teológico do que histórico. Temos que tomar cuidado para não interpretar essa verdade teológica na ótica da história. Ninguém pode provar, quando, onde, a que horas, Maria foi para o céu. Porém, essa prerrogativa mariana em relação à humanidade é sinal do seu “Fiat” a Deus na vida através da sua disponibilidade em participar do mistério de um Deus que se faz carne. O corpo de Maria glorificado depois da morte é a grande oferta de Deus à humanidade de que todos aqueles que fazem a vontade de Deus nesta vida, como fez Maria, são especiais aos olhos de Deus. Maria, elevada aos céus, é símbolo da sua total entrega a Deus durante a sua vida, é sinal de alguém que recebeu muita graça de Deus, e soube colocar em prática essa graça, ouvindo e escutando a voz divina. Assim, uma boa interpretação do dogma nos liberta, colocando-nos no coração do mundo para descobrirmos o nosso papel
JEAN DICKSON SAINT-CLAIRE, ITESP

JEAN DICKSON SAINT-CLAIRE, ITESP disse...

IL y a trois tendances dans l’interpretation des dogmes de notre Eglise catholique. La première est fondée sur un fondamentalisme fanatique. C’est-à-dire, par um manque de connaissance, certains catholiques manifestent une exagération dans la compréhension des dogmes. Ils y croient comme si c’était Dieu qui aurait pu indiquer , par téléphone, les vérités divines à l’église qui, de sa part, a pu mettre sur papier ces vérités. Ceci provoque une croyance fanatique aux dogmes, sans fondement. La deuxième tendance, est opposée à la première, autrement dit, c’est son contraire. Aussi, Il y en a des catholiques, par le manque d’interprétion dogmatique, rejettent-ils les dogmes comme s’ils n’auraient rien à nous dire. La troisième partie, s’il m’est permis de l’affirmer, trouve son sens profond en un théologien catholique, ici, en Amérique Latine, à savoir: Juan Luiz Segundo, à travers son livre: “Le dogme qui nous libère”. Cette dernière tandance a son fondement dans l’interprétation dogmatique, autrement dit, une hermeneutique qui tente de valoriser les dogmes sans exagération, mais non plus sans adhésion aveugle. Mais trouve en les dogmes sa signification viable, plus utile pour notre société. Voilà pourquoi, le dogme d’assomption doit être interprété d’une manière appropriée au contexte d’aujourd’hui. Nous devons comprendre l’assomption de Marie au ciel dans son interprétion théologique, mais non historique. Personne peut dire, quand, oú, à quelle heure, Marie fut elevée au ciel. Cette prérrogative de Marie est en relation au “Fiat” qu’elle a dit. Marie fut glorifiée signifie que tous ceux qui font la volonté de Dieu peuvent espérer aussi être un jour, comme la Vierge, auprès du Père. Assomption de Marie est signe de quelqu’um qui a écouté et a mis en pratique la parole de Dieu. Et nous, aujourd’hui, comment pouvons- nous , à l’instar de Marie, faire la volonté de Dieu? Ainsi, une bonne interprétion Du dogme nous libere, en nous montrant notre rÔle dans le monde.^
JEAN DICKSON SAINT-CLAIRE, ITESP

Aprendiz da Vida disse...

Pensar os dogmas marianos dentro de uma perspectiva cristológica nos ajuda a dar consistência a fé. Podemos dizer que Maria é antecipadora dos mistérios de Cristo, ela é figura escatológica dos discípulos e missionários de Jesus, chamada a viver a santidade e a viver na eternidade junto a Deus. Interpretar e comunicar os dogmas hoje significa assumir o desafio de atualizar a linguagem, para que as pessoas assimilem a essência e não a sua estrutura. Apontar a centralidade de Jesus é fundamental para saírmos da ingenuidade e do piedosismo.

Leonardo Calazans dos Santos disse...

O dogma que mais me chamou atenção foi a de Maria como mãe do verbo encarnado. Este dogma tem me chamado atenção desde que estudei cristologia, pois ressalta o grande mistério de fé em Jesus como Filho de Deus.
Entre tantos debates sobre a real pessoa de Jesus não poderia excluir de sua encarnação as pessoas que com ele viveram. E Jesus veio de um meio familiar em que a participação materna é de fundamental importância. Também percebi neste dogma o respeito a Jesus ao reconhecer a sua encarnação com toda dignidade humana. Ele, de fato, nasceu dum seio de uma mulher.
Maria teve sua participação especial que fora concedido por Deus. Ela responde com sua vida e vocação maternal de ser mãe de Deus encarnado, seguiu-o com entusiasmo apesar das dificuldades.
A figura mariana neste dogma nos convida a reflexão da vida de Maria ao cuidar de Jesus e dar-lhe a primeira educação. Mais tarde Maria teve que romper com o paradigma familiar para poder seguir a proposta do Reino que seu filho anunciou.
Ao reconhecer e afirmar por meio de dogma que Jesus é o Deus encarnado, Maria é naturalmente vista como a mãe do Deus que assumiu a nossa natureza. Faz parte do mistério da vida terrena de Jesus. Sua encarnação necessitava que uma mulher se tornasse sua mãe. A correspondência de Maria a este chamado foi marcante. O evangelho de Lucas ressalta o discipulado fiel de Maria.
Realmente é um tema rico que pode ser trabalhado para o enriquecimento de nossa fé e devoção mariana. Maria como mãe de Deus foi também inserida no mesmo caminhar que se é exigido a toda humanidade.
Compreendendo a riqueza deste dogma e o discipulado de Maria nós poderemos cultivar uma devoção mariana mais rica ao nosso ser de cristão.

Leonardo Calazans dos Santos disse...

O dogma que mais me chamou atenção foi a de Maria como mãe do verbo encarnado. Este dogma tem me chamado atenção desde que estudei cristologia, pois ressalta o grande mistério de fé em Jesus como Filho de Deus.
Entre tantos debates sobre a real pessoa de Jesus não poderia excluir de sua encarnação as pessoas que com ele viveram. E Jesus veio de um meio familiar em que a participação materna é de fundamental importância. Também percebi neste dogma o respeito a Jesus ao reconhecer a sua encarnação com toda dignidade humana. Ele, de fato, nasceu dum seio de uma mulher.
Maria teve sua participação especial que fora concedido por Deus. Ela responde com sua vida e vocação maternal de ser mãe de Deus encarnado, seguiu-o com entusiasmo apesar das dificuldades.
A figura mariana neste dogma nos convida a reflexão da vida de Maria ao cuidar de Jesus e dar-lhe a primeira educação. Mais tarde Maria teve que romper com o paradigma familiar para poder seguir a proposta do Reino que seu filho anunciou.
Ao reconhecer e afirmar por meio de dogma que Jesus é o Deus encarnado, Maria é naturalmente vista como a mãe do Deus que assumiu a nossa natureza. Faz parte do mistério da vida terrena de Jesus. Sua encarnação necessitava que uma mulher se tornasse sua mãe. A correspondência de Maria a este chamado foi marcante. O evangelho de Lucas ressalta o discipulado fiel de Maria.
Realmente é um tema rico que pode ser trabalhado para o enriquecimento de nossa fé e devoção mariana. Maria como mãe de Deus foi também inserida no mesmo caminhar que se é exigido a toda humanidade.
Compreendendo a riqueza deste dogma e o discipulado de Maria nós poderemos cultivar uma devoção mariana mais rica ao nosso ser de cristão.

Leonardo Calazans dos Santos
3º ano de teologia ITESP

james disse...

Os dogmas marianos
Falando sobre os dogmas da Nossa Senhora que cada vez mais criam muitas polemicas, eu acho que há verdades que devemos crer mesmo que estejam acima de nossa inteligência e não as entendamos. A razão humana não abarca todo o conhecimento. Como Deus é infinitamente superior a nós, certas manifestações Dele excedem nossa capacidade de compreensão. A palavra de Deus, revelada e comunicada aos homens, fica em perfeita equação com o pensamento divino ou com a verdade; e como o pensamento de Deus é infinito assim como a sua natureza, a sua palavra nos comunica verdades que ultrapassam e sempre ultrapassarão o círculo finito e limitado da nossa inteligência.
James Itesp

Pedro Paulo Dal Bó - ITESP disse...

Dogma da Virgindade de Maria.
O interessante neste dogma é que assim como no dogma da Mãe de Deus a grande preocupação é cristocentrica. Este dogma também possui dentro de si graus de importância, num primeiro plano poderíamos destacar a virgindade de Maria, em planos inferiores a opção celibatária e a virgindade no parto de Maria. Com relação à concepção virginal de Maria, destaca-se uma compreensão real simbólica do fato, ou seja, a concepção de Jesus é sem duvida o momento fundamental, onde Deus, em seu plano da salvação, inaugura uma nova criação, uma nova humanidade. Este evento acontece, não apenas pela iniciativa divina, mas também com a participação da humanidade que é chamada a dar uma resposta. E é em Maria que esta resposta acontece de maneira positiva, profunda e sincera, acolhendo assim e sua vida, em seu seio, o Filho de Deus e Irmão da nova humanidade, Jesus. Portanto, este dogma, que está além da simples questão sexual, é na virgindade de Maria, a concretização do sonho de Deus-Trindade, ou seja, de reconduzir e de reconstruir o Novo Povo de Deus, a Nova Humanidade.

Vagner - ITESP disse...

Theotokos, título oficial à santa Maria atribuído, o qual a caracteriza como a Mãe de Deus, talvez tenha dado brechas à confusão de alguns neo-convertidos, ainda mais, quando sua imagem evolui na arte, sua diversidade simbólica evolui tanto quanto a ela. Podemos notar as epifanias presentes nas catacumbas, inovando o jeito de retratar a mãe de Deus. Outrora ela era a mulher que levemente projetada de lado mostrava seu menino, o Lógos com a mão direita, o qual trazia em seus braços um rolo e segurava prontamente suas veste.
Agora ela é apresentada à veneração dos fiéis em posição frontal, tendo assim uma densa imagem teológica.
A virgem que estava de prontidão reportando-nos a deusa-guerreira Atena, agora está depositada em seu trono, pois a própria é o trono de seu Filho, ou seja, de Deus, templo do Verbo encarnado. Ela não é a mãe pagã dos deuses gregos, Juno (Hera), ela é a Theotokos, Mãe e Rainha dos Céus.

Elisa disse...

Os Dogmas Marianos, mostram a figura de Maria,aquela que acolheu o projeto de Deus, na história humana.A sua atitude de fé é a força na caminhada de todos que desejam seguir na fidelidade a linguagem do amor a Deus e á humanidade. Isto significa, um jeito novo de viver o projeto do evangélho na realidade humana.
3º Ano ITESP

Elisa disse...

Os Dogmas Marianos, mostram a figura de Maria,aquela que acolheu o projeto de Deus, na história humana.A sua atitude de fé é a força na caminhada de todos que desejam seguir na fidelidade a linguagem do amor a Deus e á humanidade. significa, um jeito novo de viver o projeto do evangélho na realidade humna.

Roberto, ISTA disse...

Toda de Deus e muito humana, esta frase explicita claramente a imagem que devemos ter de Maria.Enquanto cristãos e formadores de opinião, devemos ajudar a propagar uma mariologia clara e suscinta,de pés no chão.Sem correr o risco de uma Maria toda gloriosa, coroada no céu (maximalismo) e tao pouco um desprezo da mae de Deus (miximalismo). Os dogmas devem ser como setas que nos orientam neste longo caminho de peregrinação e Maria com nossa companheira de caminhada, que nos ajuda a chegar a Trindade. Somos seres racionais, dotados de inteligencia, mas tb embuitos no amor de Deus, atraves de nossa fé e total Graça Salvifica do Pai.

Ir. Glecimar, Scj. ISTA disse...

Em tempos de profundos questionamentos, este texto simples e de fácil acesso intelectivo, nos abre novos horizontes acerca de uma temática mariana sempre bastante complexa. Irmão Murad nos brinda com essa reflexão a voltarmos nosso olhar para a beleza e riqueza de uma Maria próxima à nossa humanidade. Para mim sempre foi complicado entender e, sobretudo falar sobre os dogmas marianos. Com tal reflexão, temos a grata possibilidade de vislumbrar que, é por sua humanidade que Maria se aproxima e participa do rol dos eleitos. Com ela, somos também cada um de nós convidados a sermos “tão humanos e ao mesmo tempo tão de Deus”. Com ela somos agraciados e exortados a acolher e frutificar a Palavra de Deus no mundo e para o mundo. Somos chamados a sermos partícipes e colabores por excelência do plano salvífico de Deus e da missão redentora do Verbo. Parabéns Murad e muito obrigado pela riqueza e simplicidade desse texto.

Frei: Ismail Lisboa Miranda disse...

Maria se torna mais humana. Realiza o sonho da "Nova Humanidade", o projeto



original de Deus para cada um. A libertação de sua liberdade possibilita que Maria explore até o fundo as potencialidades humanas, tornando-se a criatura mais santa. O “privilégio” de Maria se torna um serviço para o bem de todos. A Imaculada não é modelo de todos os cristãos, especialmente os que passam por grandes situações de fragilidade. Recorremos também a outros santos, que fizeram esforços enormes de conversão, superando caminhos tenebrosos.

Ildevagno Caetano (ISTA-BH) disse...

Os dogmas marianos não necessários para uma autêntica experiência de fé cristã. A Igreja católica viveu muito bem,durante séculos, sem os dogmas da Imaculada Conceição e da Assunção, apenas para citar os dois últimos dogmas marianos.Contudo, os dogmas compreendidos de forma crítica e madura podem ser muito úteis para instigar a reflexão teológica e iluminar a ação pastoral. Nesse sentido, ao recolocar a Bíblia como fonte de toda teologia, o Concílio Vaticano II ajudou na compreensão do lugar e da função dos dogmas.Esse é o caminho!

Ildevagno Caetano (ISTA-BH) disse...

Os dogmas marianos não são necessários para uma autêntica experiência de fé cristã. A Igreja católica viveu muito bem,durante séculos, sem os dogmas da Imaculada Conceição e da Assunção, apenas para citar os dois últimos dogmas marianos.Contudo, os dogmas compreendidos de forma crítica e madura podem ser muito úteis para instigar a reflexão teológica e iluminar a ação pastoral. Nesse sentido, ao recolocar a Bíblia como fonte de toda teologia, o Concílio Vaticano II ajudou na compreensão do lugar e da função dos dogmas.Esse é o caminho!