segunda-feira, 2 de novembro de 2009


Os estudantes de mariologia do ITESP visitaram a Catedral Ortodoxa de São Paulo, no bairro Paraíso, a fim de conhecer os ícones marianos. Além da acolhida fraterna dos nossos coirmãos ortodoxos gregos, tivemos as explicações do Prof. Dimitris, padre da Igreja católica de rito melquita e professor de iconografia.
Veja a explicação sobre um ícone mariano, clicando em:

7 comentários:

JEAN PAUL KOMI SIKPE disse...

Segundo o mini-dicionário a imagem é a representação gráfica, plástica ou fotográfica de pessoa ou de objeto. Estampa que representa assunto ou motivo religioso. O mundo sem a imagem seria obscuro e as pessoas podem se comunicar só por som. Quero chegar ao ponto da iconografia dentro da Igreja (ocidente ou oriente). O Ícone significa perfeita imagem.
No principio da Igreja tinha essa prática muito forte. Os primeiros cristãos usavam a imagem do peixe, do bom pastor, da cruz, como instrumento de evangelização. Como a imagem, Ícones comunicam mensagens. A cultura visual de nossa época atesta o valor da imagem, portanto o valor do Ícone. Ícone de anunciação mostra a historia da salvação sem ter necessidade de ler um grande texto. Quem escreve o Ícone não se preocupe da beleza da estética, mas de uma mensagem. A imagem ou a Ícone não deixa esquecer a história nem o testemunho daqueles que foram fiéis a Deus.
Para nossa vida cristã digna vamos usar Ícone sem exageração e sem deixar também morrer nossa esperança. No Ícone contemplamos a história salvífica.
JEAN PAUL KOMI SIKPE, ITESP

Pedro Paulo - ITESP disse...

A visita a catedral ortodoxa foi extremamente interessante e proveitosa, pois possibilitou-nos entrar em contato com a beleza da tradição oriental, seja em sua liturgia como em sua rica iconografia. Interessante descobrir que o ícone não é uma tentativa de reproduzir a imagem do santo (a), como uma simples foto, mas sim como algo que busca expressar a humanidade que é tocada e transformada pela divindade. E a iconografia mariana centralizada no grande mistério de Cristo é, portanto, a Mãe de Deus e de toda a Igreja.

TIAGO_TI.: disse...

A visita na Catedral Ortodoxa foi de total importância, pois reacende dentro de nós o desejo de querer saber mais, não mais nas simples figuras mas também o que ela representa para cada um de nós, com sua humanidade e também nos mostrando a sua divindade numa simples cor de manto. Recordamos aqui que o estudo descritivo da representação visual de símbolos e imagens tal como se apresentam nos quadros, gravuras, estampas, medalhas, efígies, retratos, estátuas e monumentos de qualquer espécie, sem levar em conta o valor estético que possam ter, é neste sem contar o valor estético que vemos a beleza de um ícone.
Nas igrejas orientais, os ícones são essa representação de uma personagem ou cena sagrada em pintura sobre madeira, não raro recoberta de um metal precioso e pedrarias, ela própria considerada sagrada o objeto de culto (Há também ícones em mosaico e baixo-relevo). Assim sendo, percebo hoje a importância da visita em tão bela Catedral de nossos coirmãos, pois são através de simples gestos e cores, que traduzimos a grande revelação de Deus em nossa vida em nossa história.

Tiago Augusto Messias – ITESP – o DIOCESANO

Marcio Passador disse...

A iconografia é uma forma de linguagem visual que utiliza as imagens para representar determinado tema. O ícone é a representação de uma realidade transcendente, o ícone é teofânico, isto é, o signo visível da presença invisível e possui uma função mediadora na oração pessoal de cada um.

Leonardo Calazans dos Santos disse...

Apesar de eu não demonstrar muito conhecimento sobre iconografia eu gosto de perceber como a sensibilidade humana tem suas diversas linguagens. A nossa fé também deve se utilizar dessas linguagens que não são discursos ou palavras que podem ser ditas. E se tratando de Maria, a mãe de Deus encarnado nada melhor que a linguagem simbólica para comunicar o mistério da nova criação que supera a linguagem puramente discursiva, levando-nos a dimensão transcendental de nossa fé.
Maria é exemplo de que nós também fazemos parte do povo que caminha no discipulado de Cristo e com a arte podemos mostrar que o mistério divino está também dentro de cada um de nós.
Espero que a iconografia seja mais conhecida por nós.

Leonardo Calazans dos Santos
Estudante de teologia (ITESP).

Anônimo disse...

Prezados, a Catedral Ortodoxa Metropolitana de São Paulo não é "grega", mas sim "antioquina", ou seja, está ligada à nossa comunidade árabe. Nada contra nossos irmãos gregos, apenas para esclarecer o equívoco. Obrigado e abraços!

Banhado disse...

gostaria de elogiar esse blog

a questão icnográfica é muito complexa...

é relação entre material com espiritual...